14 junho 2010

Banco Central na Contra-Mão da História.

SABOTAGEM DO COPOM


A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de elevar a taxa de juros para 10,25% ao ano é uma ducha fria no setor produtivo brasileiro que começou a se recuperar da convalescência causada pelos reflexos da crise econômica mundial.

O triste posto de primeiro lugar na taxa de juros é extremamente negativo para o Brasil, pois aumenta o gasto público com o serviço da dívida, limita os investimentos privados, restringe a geração de empregos e freia o crescimento do país.
Além de não levar em consideração o anseio do setor produtivo, a decisão tomada hoje pelo Copom é mais uma prova de que seus integrantes são agentes infiltrados e estão realmente empenhados para tentar sabotar o governo, suas conquistas e a continuidade de um projeto de desenvolvimento sustentável como vem ocorrendo.
Antonio Neto
Presidente da CGTB

2 comentários:

Eric Hamers disse...

amigo, hahahahaha, seus integrantes são agente infiltrados e estão realmente empenhados para tentar sabotar o governo? É o seguinte oh, vou te explicar, a demanda da economia brasileira está muito aquecida neste ano de 2010, como a oferta não se expande tão rapidamente como a demanda, a tendência é de termos uma inflação muito elevada, daí o aumento na taxa de juros, para arrefecer a economia, e desacelerar o aumento nos preços. Outro sinal de que o aumento nos juros era necessário é a baixa taxa de desemprego. E mais uma coisa, os participantes do COPOM são, o presidente do BACEN, Henrique Meirelles, e seus diretores. Nada de agente infiltrado. Vamos estudar um pouquinho antes de falar bobagens.

Prof. Economista Flauzino Neto disse...

Caro Eric,

Estudar nunca é demais, seguirei seu conselho, mas também sugiro a ti também!

Pois pelos livros que estudei, estudo e estudarei, aprendo que nunca, mas nunca mesmo tratar as variáveis economicas como meras questoes matematicas, pois se estamos tratando de emprego, emprego se remete as familias e pessoas. Essas merecem ter o emprego decente para sustentar suas necessidades e por que não luxos?

Sou contra a segurar a demanda via aumento de juros e todo aquele blá, bla do Fisher, Wicsell, Barros, Lucas, Homer, Blanchard, Dornbush, Mankiw, Friedman, teoria quantitativa da moeda e as demais coisas parecidas.

Ao contrario de negar e acabar com o emprego na economia desacelerando-a, sou a favor de antever e antecipar essa situacao criando novos postos de trabalho e aumentando o lucro do capitalista.
assim todos ganham, e, ninguem passa fome e nao temos inflacão!

Estude Randal, e, seu Trabalho e Moeda Hoje, Keynes (voce já viu?) também é recomendavél a ti também, para nao ter uma visao obtusa da economia de frios numeros.