“Seguridade Social é e sempre foi superavitária”, diz Lindolfo Santos
“A Seguridade social brasileira é superavitária, sempre foi superavitária”, afirmou Lindolfo dos Santos, diretor de finanças da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e representante da entidade no Conselho Nacional da Previdência. “Em 2008, houve um superávit de R$ 40 bilhões e em 2009 ela fechou o ano com saldo de R$ 22 bilhões, apesar da crise”, ressaltou.
O sindicalista destacou que a Central tem travando uma luta contra todas as tentativas de se impingir um suposto déficit nas contas da Previdência, que na realidade são gastos criados a partir da Constituição de 88, destinados a assegurar direitos à saúde, à previdência e à assistência social.
“O que existe é uma contabilidade que apresenta só os recursos da Previdência, oriundos da folha do trabalho, do salário e da contribuição do empregador”, ressaltou, lembrando que o orçamento da seguridade inclui outras fontes de financiamento, como a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e a Contribuição para o financiamento da Seguridade (Cofins).
Lindolfo denunciou que os ataques à Previdência partem de “um sistema financeiro que quer desvincular os recursos que a União deve destinar à seguridade, para atender o superávit primário”. “Queremos reafirmar o nosso compromisso com a luta para a seguridade social no Brasil continuar cada vez mais nas mãos dos brasileiros”, destacou.
Várias lideranças sindicais e de inúmera entidades sociais, amigos e parentes se reuniram sábado passado (22), no Clube Tietê, em São Paulo, para comemorar o aniversário de 59 anos do sindicalista. A confraternização teve ainda a presença de dirigentes do Partido Pátria Livre (PPL), PDT e do PT, que homenagearam a extensa trajetória sindical do aniversariante.
“O Lindolfo é um companheiro que tem dedicado sua vida à luta em defesa do povo, à construção de projeto de desenvolvimento que traga justiça social e progresso ao nosso país, além de garanta a soberania nacional”, destacou o ex-vereador e vice-prefeito de São Carlos, Emerson Leal.
Para o presidente do PPL no Estado de São Paulo, Miguel Manso, o sindicalista é um dirigente sindical exemplar, que liderou greves e os movimentos sociais de resistência à ditadura e sempre esteve presente nas batalhas pela redemocratização do país. “O Brasil só será verdadeiramente livre, se os trabalhadores estiverem cada vez mais organizados e bem representados em todas as instâncias da sociedade”, disse.
O dirigente da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Tadeu Morais, lembrou o compromisso de Lindolfo e a dedicação que tem emprestado às bandeiras dos trabalhadores, como a luta para aprovar a emenda constitucional que reduz a jornada de trabalho para 40 horas semanais.
WALTER FÉLIX
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