05 fevereiro 2009

Embarcações e os Ratos

Como em toda grande nau, existem os porões e neles podem existir alguns ratos, claro que eles não são convidados, apenas aparecem. Estes não tem compromisso com nada, nem com o navio que lhe dá o abrigo e comida, apenas em sua própria sobrevivência.

Quando o navio começa a fazer água, isto é, entrar água pelo casco, o primeiro lugar a encher são os porões. E a "rataiada" começa pular até chegar ao convés, e pular fora da embarcação e deixá-la a fundar. Deviam, eles, no mínimo ajudar a não ocorrer tal fato, compromisso. Mas, não, eles querem fugir, se salvar, não trabalhar e apenas sugar, este é o lema seguido pela horda das ratazanas. E nem pelo ao menos um adeus, um até logo, tamanho é a vontade de fugir, pobres dos tripulantes e da capitania.

A tripulação, a menos reconhecida, é mais fiel, fica, trabalha, sua a camisa, terá sucesso? As vezes a nau afunda, outras não, mas faz parte de quem se propôs a trabalhar de tripulante no mar da vida. Caso consiga sucesso? Daí vem do nada novos ratos - ou as vezes os mesmos -, pois estes também fazem parte da embarcação. É um ciclo, é a vida! E nós, aprendemos com ela.

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