Num ano de crise financeira mundial, o Prêmio Nobel de Economia foi ganho por Paul Krugman, crítico do presidente George W. Bush e de sua política, que classifica como "neoliberal". Paul Krugman, 55, é um especialista em intercâmbios comerciais e comentarista do jornal norte-americano "The New York Times" (NYT). Krugman foi premiado por seus trabalhos sobre comércio internacional que o levaram a projetar uma "nova geografia econômica" e uma "nova teoria do comércio".
Ele elaborou uma teoria que integra pesquisas sobre intercâmbios comerciais e globalização com estudos sobre os processos de urbanização em escala planetária, destacou a Real Academia de Ciências da Suécia.O economista já recebera, em 2004, o Prêmio Príncipe de Astúrias de Ciências Sociais.Além de escrever no "NYT", ele é autor do livro "A Desintegração Americana - EUA Perdem o Rumo no Século 21", no qual afirma que os Estados Unidos perderam o rumo em meio a desilusões com economia, má liderança e mentiras.Nascido em 28 de fevereiro de 1953 em Long Island, no Estado de Nova York, Krugman dá aulas de economia e relações internacionais na Universidade de Princeton e desde 2000 colabora com o "NYT".Ele é conhecido por suas críticas virulentas contra a política geral e, em particular, a condução econômica do presidente George W. Bush.Krugman fez uma menção ao prêmio em seu blog no NYT. O título do post é "Uma manhã interessante". Ele descreve a situação com apenas uma frase: "Uma coisa engraçada aconteceu comigo nesta manhã..." e remete o internauta a um link para a página do Prêmio Nobel.Em 2007, o Nobel de Economia foi atribuído aos americanos Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson por seus trabalhos baseados nos mecanismos de intercâmbios destinados a melhorar o funcionamento dos mercados.Entre sua primeira edição, em 1967, e 2007, o prêmio "mais jovem" dos Nobel foi atribuído a 40 americanos de um total de 58 laureados. O Nobel de Economia e foi adotado pelo Banco Nacional da Suécia.
fonte: uol
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