Enquanto o prefeito Cavani rumina uma forma de superar os prejuízos causados à sua reeleição pelo abandono de seus aliados da campanha passada, grupos da oposição se articulam a fim de manter o alcaide isolado como ele sempre gostou de ficar. Uma situação que deve perdurar,pois grande é a mágoa de seus ex-aliados como a do prefeito Wilmar Mattos(PTB),que na época usou a máquina da Prefeitura e seu prestígio político para eleger Cavani e depois se sentiu "traído" por ele no episódio da CEI do Fundef; os petistas, então, não podem nem ouvir o nome do alcaide que sentem coceiras por terem sido abandonados por ele com perda de cargos e status político. Para completar, o robusto PMDB, pela voz de suas lideranças, abandonou o barco cavanista para navegar com a empresária Tere com direito a indicar o vice na chapa etc. e tal. Até agora, excetuando-se os peemedebistas fisiológicos que têm interesse pessoal a defender, como cargos, aluguel de imóveis, "prestação de serviços" (RPA), os demais militantes aprovam o apoio do partido à corajosaempresária da comunicação radiofônica. Há quem aposte em mudanças no atual quadro político nas convenções partidárias, isso é possível, mas não deve favorecer o prefeito que até agora não desceu do salto alto, além de demonstrar que não tem consideração por aliados e nada leva a crer que venha a ter futuramente, porque é de seu feitio ser auto-suficiente e de achar que aliados políticos é para serem descartados na primeira oportunidade. Todos os que conhecem o prefeito já sabem disso, só cai na esparrela quem for tolo. E sem os ex-aliados PMDB, PT e PTB fica difícil para o prefeito Cavani colimar seu objetivo de se reeleger, por isso, já tem gente achando que ele vai voltar às suas lides empresariais.
Fonte: Folha do Sul, coluna SPC. Leia mais aqui.
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