Os pós-keynesianos são também chamados “não reconstruídos”, após a retomada do pensamento clássico, junto com os novos-keynesianos, essa escola tenta reformular as idéias de Keynes. Vários economistas acreditam que essas duas vertentes possuem caráter complementar, no entanto, essas divergem em diversos pontos. Um exemplo é que os agentes possuem racionalidade limitada, onde existe um ambiente de incerteza "forte”. Defendem o Princípio da Demanda Efetiva; o equilíbrio abaixo do pleno emprego; o papel fundamental da incerteza; das expectativas (observando que aqui não se trata de expectativas racionais); negam a neutralidade da moeda; a história é importante na analise de políticas econômicas; o gasto é variável importante para o desenvolvimento da nação; análise da economia de uma forma geral; defendem o intervencionismo estatal; e utilizam a idéia de eficiência marginal do capital. Apesar das divergências, os resultados teóricos das duas interpretações keynesianas levam às prescrições de políticas econômicas muito similares. Por vezes é difícil distinguir os autores pós-keynesianos com os keynesianos, isso porque tanto os pós-keynesianos como os novos-keynesianos são partidários da teoria de Keynes, a diferença está na interpretação e no aprimoramento de diversos pontos do pensamento dessa escola. Os autores que se destacam dessa escola são Davidson, Arrow (1921), Hahn e Dillard.
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