- Existe na Ciências Econômicas uma ideologia em curso, nos últimos 25 anos, pregando que os Estados Nacionais são os únicos responsáveis por toda a mazelas que uma economia pode ter. Esta ideologia chama-se de "globalização", que é um desdobramento do neoliberalismo que na sua essência está coberta de Estadofobia (fobia = medo). O neoliberalismo, vem do velho plano liberal do séc. XIX um ideário econômico "morto" com a quebra da bolsa de NY em 1929, onde ficou claro que o liberalismo econômico (livre mercado) não resolve nada, mas que Milton Friedman, Robert Barros e Hayek principalmente, tentam resgatar desde do final do Séc. XX, mas com uma nova (neo) roupagem. Esta nova roupagem assumem que o mercado deve ter uma leve intervenção do Estado, pelo menos na garantia das leis, da segurança, do padrão monetário e de uma pequena regulagem nos processos econômicos (conhecido como o Estado Mínimo). Pregam que este modelo de globalização é moderno e inevitável, dizem também que o Estado é inoperante e pesado tendo que sair da economia, tudo para justificar seu ideário e benêficiar, os poderosos que com o afastamento do Estado se aproveitam para ganhar mais e se enriquecer em cima do povo.
- No Brasil, existem pessoas com estadofobia e estes vem desde 1991-92 defendendo isto na mídia, nos governos federal e estadual. O partido que sempre defendeu a globalização nos solos tupiniquins foi o P$DB. Agora pergunto: se a globalização e o Estado mínimo é uma maravilha como eles pregam, por quê os países desenvolvidos não adotam também? Pelo que vemos os países ricos adotam o contrário e forçam os países pobres (igual o Brasil) adotarem tais medidas para não terem força de derrubá-los, pois sabem que o Estado é o único agente econômico capaz de tranformar um país pobre num país rico, e de dividir renda para a população.
- Mas no Brasil, há esperança, existem os que são contra a "globlização", que são o PT e o PMDB, e defendem a soberania nacional e uma ação do Estado como agente desenvolvimentista , como sempre fora no passado recente do Brasil de Getúlio, JK e do PND. Não há alternativa para o desnvolvimento, sem a ação do Estado no Brasil. O país tem que resolver problemas de infra-estrutura e de desigualdades sociais e regionais, que estão enraizadas desdes os tempos coloniais, que o livre-mercado não resolve, pois sem retorno financeiro não há interesse e esse tipo de ação não da lucro por natureza, portanto só o Estado para assumir a responsabilidade pois fora criado para não dar lucro e sim para corrigir desigualdades e humanizar os sofrimentos.
Este é o grande debate econômico-político que a nação brasileira está enfrentando, de um lado o bloco liberalista DEM e P$DB - que trabalha somente para os ricos - e de outro o bloco social e desenvolvimentista PMDB e PT - que trabalha para todos -, vamos ver qual idéia vencerá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário