22 setembro 2007

História Econômica

O Brasil, é um Estado formado nas tradições do modelo colonialista-mercantilista (séc. XII a XV), onde se formaram a maioria dos Etados nacionais europeus rompendo com a linha feudal; isto quer dizer com uma presença forte e potente do Estado na consolidação da Nação e do seu desenvolvimento. Nos períodos pós-independência, o Brasil cresceu mais, somente nos períodos de presença do ESTADO. Portanto é cultural do nosso povo.
Vejamos, nos períodos do Getulio, JK e Governo Militar (não entrado no mérito da falta de democracia nos tempos ditatoriais) foram os anos que o país cresceu, implementou sua indústria de base, infra-estrutura, políticas industriais, mercado de trabalho e valorização do mercado interno crescendo na média 9% ao ano nesses governos; só rompendo crescimento acelerado quando o país adotava políticas liberais, república velha (liberal), Dutra (liberal), Sarney (as bases neo-liberais), Collor (implementação Liberal) e por fim FHC ( consolidação das políticas neo-liberais).
O que se tem no debate econômico são duas visões de Estado, os economistas defensores do Estado como motor da economia, são baseados no maior economista do Séc. XX, o inglês John Maynardes KEYNES, e não são grotescos ou retrogradas, pois Keynes ajudou o capitalismo a crescer e se recuperar após o fracasso da ECONOMIA LIBERAL, na quebra da bolsa de NY em 1929 e na depressão de 1930 (a economia liberal morreu junto com a quebra da bolsa, e o que não entendo é o resgate liberal proporcionado pelos, estes sim grotesco e obtusos, neo-liberais pela uma política que é morta e não deu certo) .
Existe uma diferença de convicção ideólogica de política econômica, de política partidária e de formas de adiminstrar o governo com indicações e outras coisas. Se for levar ao pé da letra os liberais COLLOR E FHC, foram dos mais corruptos GOVERNOS deste País, e defendem um ESTADO MÍNIMO e o LIVRE MERCADO.

Um comentário:

Anônimo disse...

Na roda de amigos de graduação usamos um termo sarcastico "o tapa da mao invisivel". É admirável que ainda se acredite no sucesso do sistema econômica baseado no tal Estado Mínimo. Tantos autores, além de keynes, como kalecki entre outros, mostraram por A + B que o Estado consegue efeitos maiores e mais duradores quando intervem de forma adequada.

O conto feito pelas nações mais abastardas do neoliberalismo, é uma tentativa, que vem dando certo, de fortalecer o imperialismo econômico. Como diz o Chang "chutando a escada", os paises do centro alcançaram seu desenvolvimento atraves do intevencionismo, agora impedem que os demais sigam os mesmos passos.

O discurso liberal é para os paises perifericos.

Quanto ao nosso querido FHC, mais do que corrupção, é um cientista de pensamentos fracassados e contraditorios. Hoje somos obrigados a ler em seus textos feitos para o projeto CEPAL, onde entre outras coisas defende um Estado forte, mas em seu governo ele foi na contra mao.